terça-feira, 12 de janeiro de 2010

hoje falei com meu interlocutor sobre tudo isso q ocorreu nos últimos dias. investi na figura do interlocutor a forma de um avatar, a representação de uma figura com utilidades ímpares, analista, rival, objeto de amor ou de desprezo.
-sabe, estou frustrado. ninguém mais me a leva sério.
prontamente me responde;
-vc só pode estar brincando.
rispidamente me levantei do pufe de chenile e me retirei do recinto, sem me voltar ao interlocutor q desesperadamente pedia q eu voltasse a me sentar.
sem esperanças, resolvi tomar uma atitude drástica, em cima do viaduto do chá eu resolvi me atirar.
E de fato me joguei contra o rijo pedaço de churrasco grego, figura que até então eu considerava como ímpia, uma massa de carne e molho barato, impregnada até o imo de sua essência de bactérias lutando contra a força centrífuga.
paguei o vendedor e me valendo da velha máxima: o q não mata engorda, tencionei comer aquele projeto de refeição. porém, atentei ao volume de minha barriga e no auge dos meus 82 quilos pude ponderar: norton, vc se arrisca muito.
minha adiposidade me livrou daquela agressão gastronomica.
tanta tensão acabou com meus nervos e tive q voltar para casa, saí no lucro no final, meu estomago continua intocado pela carne centrífuga.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Tio Caetano era uma pessoa fantástica, mas era mais fantastico ainda, quando ficava Bêbado."
Ai ai, tudo se resume à satisfação de meu ego, vivo por causa dele, é tudo o q tenho. um tanto fatalista, mas este é o meu jeito de ser, Ao inflar estas impressões sobre tudo, busco identificar um q de inteligível nas coisas.
Só ñ entendo o q eu quis dizer ao postar o texto da gravata e do croque.
Algumas pessoas são como tio Caetano, precisam de um incentivo para se mostrar em toda magnetude.
Ninguém está sóbrio, todos estão inebriados pelos sentimentos que possuem no momento; foi bom enquanto durou, é fatalismo.
Carpe diem é fatalismo.
Parerga e Paralipomema é fatalismo.
(...)
o interlecutor pergunta:
- quem é seu ídolo?
eu fatalisticamente respondo:
-Shopenhauer;ele tem razão sobre a vida.
...
-É, vc esta acabado, por baixo do niilismo, o q há nessa carcaça carcomida e carunchada?
eu paro um minuto e penso (...) (pq eu ñ dou respostas rápidas sem perturbada reflexão), e respondo:
-não sei, não sou o tio Caetano pra se auto conhecer.
Estou preso e não sei o q me prende. Tio Caetano descobriu o q precisava para se soltar. Eu não...
Contudo após a dolorosa catarse com meu interlocutor, descobri q gosto de ser assim, fui ao shopping e descobri que toda aquele pompa da vetusta medusa de microvestido branco, se resumia em desfilar sem roupa de baixo. me senti distinto dos demais e pude dormir tranquilamente naquela noite (...) no entanto ainda não consigo me lembrar do q sonho.
Perdoem-me por não atualizar o blog com frequencia,porém tenho minhas considerações a fazer.
muitas vezes eu uso o blog para falar do blog, o q é terrível eu sei. mas eu demoro em postar coisas novas pelos seguintes motivos:
1-terrível preguiça me abate em tudo o q faço nessa vida;
2- não considero confortável ter de escrever sobre tudo o q acho interessante;
3- há momentos de criatividade na bipolaridade (me refriro á bipolaridade,mas não sou maníaco-depressivo) e momentos de vácuo de princípio criativo;
4- ninguém lê o q escrevo.(salvo uma pessoa, ela sabe quem é).
Agora é momento de refletir sobre o item exposto acima,ninguém lê pois tenho poucas pessoas à quem divulgar, Nietszche, com Assim falou Zaratustra ,só teve sete pessoas a quem enviar seu manuscrito, contudo não reclamo disso, já q é nisso q reside a única razão de ter começado isto tudo. Este é o Blog mais livre existente, à medida que não há leitores, portanto, posso escrever a coisa mais ilógica, escandalizante ou qualquer outra coisa que eu queira, não há público com o qual eu queira compartilhar, agradar, impressionar ou qualquer outra coisa q se espera de alguém q tenha leitores.
Exemplo claro disso é este texto, horrível, desnecessário, ridículo, mal escrito (em inúmeros aspectos);porém, sou livre para escreve-lo.
sem mais.
O autor